domingo, 21 de março de 2010


Por Anselmo Leite

Para entender o cenceito de fé é preciso saber o quê ela é. O conceito que mais se aproxima daquilo que entendemos como fé “é a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela certeza da confiança que depositamos neste algo ou alguém.
Uma fé que se conjuga de maneira unilateral com os verbos acreditar, confiar ou apostar, isto é, se alguem tem fé em algo, então acredita ,confia e aposta nisso, mas se uma pessoa acredita ,confia e aposta em algo, não significa, necessariamente, que tenha fé. A diferença entre eles, é que ter fé é nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor, pelo que acredita,confia e aposta.
Nesse contexto que vivemos será que temos muita ou pouca fé em nós mesmos?
Existe uma possibilidade de alimentar um sentir de fé em relação ao próximo, um objeto inanimado,uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, uma crença popular, uma base de propostas ou dogmas de uma certa religião. A fé não é baseada naquilo que é físico. É, geralmente,associada a experiências pessoais e pode ser compartilhada com outros através de relatos. Nesse sentido, é geralmente associada ao contexto religioso.
Neste quesito, a fé pode ser manifestada de várias formas e pode estar vinculada a emoção e a motivos nobres ou estritamente pessoal. Pode estar inclinada a alguma razão específica. Quem sabe até a um existir sem razão.
Uma coisa é certa, é preciso ter fé!